sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Somando para dividir.

    Hoje eu vim para trazer um relato belíssimo de alguém que comigo dividiu uma das vivências mais transformadoras de nossas vidas. E olha que de dois anos para cá tenho tidos um número considerável de fortes emoções e experiências para além da rasa compreensão que toma como base a racionalidade porém, de fato, vivenciar a cura e proporcionar a cura como reles mortais que se querem o melhor, proporcionar uma transformação através da intenção pura, energia, entrega, é algo surreal.
 
    Na 'Tarde Libertina' receberemos os Terapeutas Mansukh Anupam e Daricha Sundari, que nos darão a honra de conhecer algo que particularmente julgo ter utilidade pública que é a Massagem Tântrica; tema que venho abordando aos poucos aqui e ao qual tenho me dedicado cada vez mais, pois é de fato um dos meus grandes prazeres positivos nos últimos tempos.
 
   A ilustrar que prazer positivo, a exemplo do psicoterapeuta Flávio Gikovate "são os quais nós já começamos do estado de equilíbrio, ou seja, começamos do zero. Não há necessidade de nenhum desconforto prévio para que a gente possa usufruir dessa sensação de prazer. Não são prazeres que funcionam como remédio  para nenhum desconforto prévio. São prazeres efetivos e que talvez correspondam essencialmente aquilo que a gente poderia chamar de momentos felizes, ou seja, desencadeados por acontecimentos de caráter positivo", enquanto que os prazeres negativos são "os que nos fazem vir de um estado de sofrimento para o ponto de equilíbrio". Penso que a compreensão do que difere um tipo de prazer do outro nos capacita para avaliar melhor a que tipo de prazer estamos nos entregando e se o benefício gerado é permanente ou efêmero, mas fica para a próxima.

   Deixarei que nos conte melhor minha querida Inez Baylao, que também compôs o grupo que vivenciou o Cursos em Grupo de Massagem Tântrica - método Deva Nishok desse mês e transbordou esse lindo relato que compartilho com vocês:
 
"Exatamente hj dia 23/08/13 completa uma semana do que posso chamar... de (Melhor decisão sob forte pressão que já tomei), isso porque no dia 10/08/2013 eu completei meus 29 anos, com uma promessa íntima de utilizar esse último ano antes dos 30 para me revirar do avesso, transformar mentiras em verdades, medos em coragem, duvidas em certezas, não que eu creia que todas as dúvidas, mentiras e medos, vão se acabar, mas a intenção é que pelo menos eu tenha novos medos, novos questionamentos, a intenção é acabar com o que é velho, com os condicionamentos que criei por 29 anos, ainda que seja para criar novos condicionamentos, uma forma de liberar espaço no meu disco rígido pessoal.
Bem, contei tudo isso para chegar onde interessa, uma semana após completar os 29, eu tinha uma promessa íntima e o tempo correndo, e não estava saindo do lugar pra ver as mudanças começarem, até que no dia 10/08/13 recebi um texto de um terapeuta tântrico que eu havia entrado em contato nas minhas buscas eternas, o texto era esse: “Auto-sabotagem é quando nós mesmo nos sabotamos, quando deixamos que pensamentos nossos e aleatórios tomem conta de nossas vidas. É quando seu interior diz : '' Vai, você consegue, é preciso fazer isto e você fará com exito!''.... Ai você diz: '' Não posso, não consigo , é muito ariscado, não tenho o controle, não tenho coragem, não dá....'' Isto meu amigo é o que lhe faz ter medos e criar monstros interiores!”
Na hora fiquei com a sensação de que isso não se aplicava ao meu caso, porém o texto ficou martelando na minha cabeça, dois dias depois, outro texto indicado pelo mesmo terapeuta, que falava de medo.
Novamente a sensação de que aquilo não se aplicava que eu não tinha medos, que ele tinha entendido errado, que eu apenas não queria naquele momento, e mais um monte de negações pessoais que fui fazendo, até que um choro compulsivo e doloroso me tocou fundo, e eu como que por encanto percebi que TUDO se aplicava, eu não era forte, eu estava com medo, eu estava me sabotando, e só eu sei como assumir isso é difícil para um ego inferior inflado, tudo caiu, tudo quebrou, tudo veio ao chão, eu percebi que se eu queria as mudanças e tinha um prazo pra isso só eu mesma podia fazer isso por mim, eu teria que quebrar a barreira e dar o primeiro passo, sem pensar em nada, sem respirar, como um touro com raiva, eu fechei os olhos e fui pra cima sem chance de voltar atrás.
Quando vi, estava sentada em uma sala com mais 20 rostos aproximadamente, que transpareciam a mesma ansiedade que o meu, até que entrou na sala um “GURU”, que como passe de mágica aliviou as tensões dos rostos aflitos, com a celebre frase: “GURU é pau no cú”, isso bastou para todos passarem de semblantes fechados e olhos arregalados para gargalhadas contagiantes, aproveitando o momento ele já avisou logo que estávamos ali para morrer, foi ai que mais uma vez meu touro interno fechou os olhos e novamente foi pra cima, libertei as amarras e me joguei como nunca fiz, agora o que se passou durante as próximas 48hs eu não posso falar aqui, mesmo porque jamais conseguiria, quem quiser saber só mesmo enfrentando o seu ego inferior e libertando o touro interno, só aviso que a morte é certa.
 E cá estou eu, morta, mortinha, tão morta que só hj. quase uma semana depois da consumação da minha morte, consigo forças para escrever, ainda sinto em alguns momentos os pés andando como em nuvens, o corpo mole como se eu tivesse passado por um resfriado muito forte, mas o efeito colateral de maior impacto são sorrisos e gargalhadas involuntárias mesmo estando sozinha e no silêncio, daí pergunto, terei eu aberto as portas da felicidade, ganhei na sena, fiquei louca, o que está acontecendo? Pode mesmo um curso de 48hs de massagem tântrica mudar tanto assim as estruturas emocionais de uma pessoa? Respondo, a mim mesma, PODE... Foi uma experiência profunda, que não deixou nada de pé, um Dilúvio, aliás, literalmente um dilúvio interno das minhas estruturas, e quem estava lá pode ver esse dilúvio de forma orgânica, física, pra não restar dúvidas, eu vi, eu senti, eu chorei, eu sorri, eu suei, eu senti frio, eu tremi, eu revirei os olhos, eu travei as mandíbulas, eu gritei, eu gemi, eu sofri, eu multigozei, eu desdobrei, eu cai no abismo, eu voei, eu senti a liberdade sem o peso da sexualidade, sem a necessidade de seguir padrões, de sentir vergonha de dar satisfação e me preocupar com qualquer coisa que não fosse o amor sublime na forma mais pura e verdadeira o amor entre duas pessoas eu e eu mesma... Lógico que para que toda a mágica acontecesse o somatório de fatores foi mais que importante, como a minha entrega total, a delicadeza e carinho dos Shivas, a amorosidade absoluta dos terapeutas e um ambiente energético de alta vibração, não deu outra AMOR SUBLIME E VERDADEIRO, SEM INTERESSE PESSOAL, COM DOAÇÃO TOTAL, VIVENCIA ÚNICA E BELA...
 
 Só posso sentir gratidão eterna por cada um dos participantes com as doações de amor e energia, e homenagear ainda que singelamente, a querida Daricha Sundari que tem sido especial desde o principio, com paciência, luz e tranqüilidade, ao Mansukh Anupam que tem sido muito mais que terapeuta, um verdadeiro doador de experiência com as palavras certeiras, a Karina Amorim, um verdadeiro ser transmissor de energia revitalizante, a Renata Soares, que me ajudou muito a quebrar as barreiras do som, a Hayanna com cada sorriso ao meu lado, ao nosso colega de “Pau Grande” com sua bolsa cheia de terapias alternativas, mas que mal sabe ele a terapia mais alternativa que nos passou foi a Terapia do Sorriso, e ao Grande “Guru” Pashupati, que colocou ordem na desordem, que matou a todos os presentes e nos possibilitou a vivência mais mortal que vivi."
 
Gratidão. 

Arlene Lima
Libertinas - Consultoria Íntima
(61)9648-6572 
Facebook: Libertinas - Consultoria Íntima

*Sugestão de consulta:
http://www.centrometamorfose.com.br
http://darichatantra.blogspot.com.br
http://www.youtube.com/watch?v=qbNRvaNwgoI
http://floraisdebach.org
 




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