quarta-feira, 31 de julho de 2013

Já que é o dia dele, vamos à ele...

Ah, o orgasmo...
 
 
   A mim o 'Dia do Orgasmo' veio repleto de descobertas estupendas que só foram interrompidas agora afim de que essa postagem ocorra enquanto ainda é o tal Dia do Orgasmo. E justo hoje não trago nada de sacanagem (lamento se decepciono...). 
     A abordagem traz a seriedade que dedico e julgo merecer o tema, já que diz respeito ao nosso bem estar e nossa evolução. Com tanta leitura e pesquisa venho descobrindo que ainda estamos muito l 
onge de conhecer esse universo, e desvendá-lo então vai levar uma eternidade. A começar pelo fato da forma infantil e imatura como ainda lidamos com  tudo o que discerne sexualidade, que é o que pode haver de mais natural, a começar pelo fato de que é assim que normalmente somos concebidos e chegamos ao mundo. Sim, o parto é sim um ato sexual podendo inclusive ser orgásmico, mas isso é assunto pra outro post.
      Um dos trechos que mais me chamou atenção relatava que embora Freud tivesse claramente esclarecido o papel da satisfação sexual para a cura das neuroses a maioria dos analistas não conseguia lidar com isso de forma natural. Ficavam embaraçados, evitavam o assunto com receio de ficarem excitados ao discuti-lo. Enfim não colocavam ênfase na importância do paciente atingir a satisfação genital. Estamos falando do início do século passado e ao que me parece não evoluímos muito na nossa forma de lidar com o tema, ao contrário. Eu diria até que o distanciamento por parte dos profissionais da área da saúde que de alguma forma lidam com o tema da sexualidade (como Ginecologista Obstétrica) é muito maior hoje e para piorar o interesse comercial se sobrepõe mais e mais ao interesse humano. Disfunções sexuais, impedimentos infundados para partos normais, siglas que não acabam mais para que nenhum de nós escape de ser rotulado ou deixe de ser alcançado pela indústria farmacêutica.
     Pode ter certeza que, caso se sinta inteiramente saudável físico, mental e sexualmente, após três consultas com médicos de qualquer especialidade ao menos um deles vai te arrumar uma plaquinha com a sua sigla para pendurá-la no pescoço e dali pra frente você nunca mais será normal, você é um diagnóstico. Porém, como nada é tão simples, ao passo que levanto minha bandeira contra o poder que o dinheiro exerce na sociedade a ponto de transformar essência em lucratividade, sei que precisamos muitas vezes passar por profissionais mercenários para encontrar os que fazem por vocação, que passam por cima da vergonha, da falsa moral e fazem do orgasmo e da sexualidade um projeto de vida afim de tornar a vida de todos melhor.
 
   Indo fundo no universo do Orgasmo, descobri que, como tudo o que diz respeito à sexualidade, os estudos e pesquisas são recentes havendo ainda muitas contradições. Os primeiros registros acerca do orgasmo são do início do século 19, como tratamento para 'histeria' (diagnóstico dado à mulheres com sintomas como irritabilidade, insônia, ansiedade, dores de cabeça, choro e falta de apetite, sendo considerada uma doença psíquica tida como exclusivamente feminina).
    Assim, para amainar a 'histeria', o tratamento recomendado era a massagem no clitóris, feita diretamente pelo médico, em consultório. Com as mãos, o médico estimulava a paciente até que ela atingisse o “paroxismo histérico”, conhecido hoje como orgasmo.       Depois de uma sessão de gemidos e gritos, a mulher ficava mais calma, e os sintomas desapareciam - pelo menos por um tempo.
   Esse mesmo tratamento já havia sido indicado muito antes, em 1653, pelo médico holandês Pieter Van Foreest, quando publicou um compêndio médico com um capítulo sobre doenças femininas. Para a histeria, Foreest aconselhava o auxílio de uma parteira para realizar a massagem na genitália, com um dedo dentro da vagina, usando óleo de lírios como lubrificante.
 
     Na prática clínica, a análise dos sintomas histéricos permitiu que Freud pudesse afirmar com segurança, que era de origem sexual a natureza dessa energia, que o acúmulo da energia sexual não descarregada seria a fonte de todas as neuroses, e que não era possível haver neurose na presença de uma vida sexual natural. Para se ter ideia do grau de importância que eles atribuíam ao orgasmo nos tratamentos me deparo com o trecho:"... Sabemos bem demais qual é a única prescrição para esses casos, mas não podemos prescrevê-la: É `penis normalis' ... !", de Chrobak, médico vienense numa carta a Freud, na qual comenta a causa das crises agudas de angústia de uma paciente que após oito anos de um casamento com um homem impotente, ainda permanecia virgem.
 


 ``... O resultado mais importante que se chegou através da pesquisa analítica é que qualquer que seja a causa e o sintoma tomados como ponto de partida, no final caímos invariavelmente no campo da experiência sexual ... ´´ S.Freud


    Após Freud foi a vez de Reich encontrar o caminho que o levaria à Orgonomia e utilizar sua aplicação na Psicanálise. Reich tomou conhecimento de Freud e da Psicanálise através da Sexologia.
    Em Janeiro de 1919 alguns estudantes, colegas de Reich do curso de medicina da faculdade de Viena, descontentes com a maneira negligente que o estudo da sexualidade humana estava sendo tratado, resolveram organizar um seminário sobre sexologia. Reich freqüentava regularmente esses encontros mas decepcionava-se com a maneira que o tema sexualidade era abordado.


 ``... talvez a moralidade com que o tema era tratado, era o que me perturbava ... faltava naturalidade ... eu havia experimentado a sexualidade de maneira diferente da que se discutia naquele curso ... havia algo esquisito, estranho, nas exposições daquelas primeiras conferências ... o inconsciente estava cheio de instintos perversos ... a sexualidade natural não parecia absolutamente existir...´´W.Reich

    Há muito o que estudar sobre o tema e estou apenas começando. Serei incansável na busca por aprendizado e, claro, no registrado dessa busca aqui.
    Espero ter agregado boas e importantes informações pois o prazer do conhecimento também pode ser muito gostoso e nos levar muito além.
   A abordagem diferenciada dessa postagem é visa despertar em cada um o desejo de buscar as milhões de possibilidades que hoje temos para nos informar,  entender, aprender e evoluir e termos esse compromisso com as gerações futuras, afim de nos tornarmos sensíveis o suficiente para ajuda-los a se tornarem seres verdadeiramente humanos.
 

   Aos que se sentirem despertos, libertos, confusos ou simplesmente alegres com as postagens não hesitem em enviar e-mail, mensagem ou sinal de fumaça!!!
 

*Fontes: 
Documentário - A Indústria do Orgasmo
 
Gratidão,
Arlene Lima
Libertinas - Consultoria ÍntimaDescubra o prazer em si.
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sexta-feira, 26 de julho de 2013

E quando a aluna ensina?

É com muita satisfação que essa postagem acontece.
É mais um texto de um dos colaboradores (lembrando que quem quiser colaborar soltando a imaginação é só mandar seus textos, ideias, perguntas, sugestões, enfim...) que tanto ajudam a alimentar esse blog.
Gostaria de agradecer imensamente todos os que têm mergulhado nesse universo que aos poucos se constrói. Os resultados têm sido os melhores e boas novas estão por vir...
Aguardem...
 
Enquanto isso, espero que sorvam cada palavra
...
 
"Normalmente tudo começa muito naturalmente. Pode começar, por exemplo, com uma crise de tosse que te tira da sala de aula repentinamente pois, todos estão em prova; o silêncio precisa ser preservado. Saio da sala conduzida pelo professor, um dos que acompanhava a prova. O alvo.
Saio e sento no banco. Fico sozinha, conto no relógio o tempo. Dois minutos depois ele sai da sala e vem saber se estou melhor. Digo que estou com gripe mal curada e começo a puxar assunto.
Essa era a intenção. Essa era a armadilha. Pois bem que consigo voltar para a prova com o número de telefone dele, convencendo-o a dar-me o número (já que ele estava noivo e era muito correto) com a justificativa de que eu estava em dúvidas quanto à área a escolher no vestibular.
Liguei para ele e conversamos um pouco sobre o assunto motivador da ligação, e eis que foi chegada a hora da verdade e falei o que me motivou a simular tudo afim de conseguir seu telefone. Que tudo foi pensado com o puro intuito de conseguir falar com ele fora da escola, pois ele era o professor de Biologia, nas aulas específicas para o vestibular. Que mesmo sabendo que ele estava noivo eu queria tê-lo. Ele disse que não poderia fazer isso, insistiu no não e eu respondi que não estava pedindo-o em casamento, que sabia que ele tinha um compromisso e não o queria prejudicar, que queria ter apenas uma experiência com ele  e estava disponível para ter apenas isso, sem nenhum contato posterior.
Ele, entendendo a seriedade da proposta e claro, muito afim, resolver topar.
Eis que um belo início de noite, após a última aula de específica (do dito cujo) combinamos que nos encontraríamos na rua por trás do colégio, onde ele esperaria no carro dele. Um fusca. Chegamos no carro e ele permanecia acuado. Tentei puxar assunto para ver se ele descontraía e aos poucos funcionou. Quando paramos, numa praça, ele já estava à vontade. Pulamos então para o banco de trás, eu primeiro, por ser maior que ele.
Ele veio por cima, pequenino e por isso compacto e cabia inteirinho dentro de mim, dos meus braços e das minhas pernas cada parte dele. Eu sobrava para ele. No banco traseiro do fusca. E no final das contas não sofremos em momento algum por falta de espaço (apesar do meu tamanho ultrapassar o pouco espaço e eu me esforçar para caber ali e comportá-lo) pois já que eu queria tê-lo, não importaria como, certo?
Ele professor, eu aluna, mas só na escola. Ali, eu ensinei e ele aprendeu. No mínimo aprendeu a ter coragem de viver coisas novas e inusitadas.
Espero que ele lembre dessa aventura, praa ao menos alimentar a memória e a libido..."

                                                                                                                                                  L.L.






quarta-feira, 24 de julho de 2013

Aguçando os sentidos...

Olá queridos...
 
Espero que as postagens estejam sendo proveitosas.
Afim de diversificar o tema que é um dos propósitos do blog, resolvi trazer um trecho de um dos livros que há alguns anos alimenta minha imaginação sem que, apesar do tempo que percorro por essas páginas, nunca enjoar delas...
O título é de Ana Ferreira, intitulado por "Amadora". Um dos gratos presentes literários que recebi e resolvi ilustrar vossas imaginações com a dissertação que segue...
 
"Sentou-se ao meu lado, olhou a minha orelha, comentou o meu brinco e depois beijou-me calmamente, eu a abracei e senti seu corpo vibrando junto ao meu. Mulher. Verônica. Nunca tinha beijado uma mulher, só as meninas da infância . Fernanda, Rafaela, Ana Cristina e Bianca.
Ela desabotoou a minha blusa, tirou meu sutiã e passou a língua doce nos meus mamilos entusiasmados. Eu quis fazer o mesmo... brincar com os biquinhos dela na minha boca... Mamar em peito de mulher é realmente uma experiência muito boa, os bebês são felizes... Ela delirava e me acariciava com as mãos precisas e delicadas. Meu coração foi a mil, minha respiração acompanhou e a nossa química reagiu instantaneamente. Bateu."
 
(Ana Ferreira. "Amadora". Capítulo "Ela", página 66.)
 
A ideia é que os que têm gostado do blog e da página da 'Libertinas-Consultoria Íntima' no facebook possam compartilhar ideias, dúvidas, anseios, ansiedades, experiências, sugestões ou críticas.
Espero receber inclusive solicitações de trechos como esse acima postado, pois nada custa apreciar uma literatura erótica que foge ao apelo pornográfico que hoje, infelizmente impera nas prateleiras das livrarias...
 
Até a próxima...
 
Arlene Lima
Libertinas - Consultoria Íntima
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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Sobre a sexualidade na infância, onde tudo começa...

            Como sempre foi minha intenção que esse se tornasse um espaço com diversas informações acerca da sexualidade e tudo o que discerne o "Ser" (que de tão complexo tem, segundo o Dicionário Aurélio, 27 diferentes significados) humano, trarei sempre trechos, citações, vídeos e tudo o mais o que por mim for pesquisado, assimilado e me agregar algo. Espero poder passar boas ideias principalmente por enxergar na prática a necessidade imensa que preciso me conhecer mais e melhor para encontrar as origens de tudo o que é reflexo de mim no mundo. Diria até que o que mais nos distancia dos animais seria poder buscar a consciência de si e do mundo e muitas pessoas vivem a ignorar essa consciência, ou seja, acabamos por ver mais humanidade por parte de um cachorro do que por esse indivíduo.
           Para iniciar essas postagens mais técnicas e aprofundadas, escolhi um trecho do livro "O Instinto Sexual", do Dr. Flávio Gikovate, onde ele aborda vários aspectos da sexualidade em diferentes fase da vida,  além de observações preliminares acerca da homossexualidade e de alguns desvios mais comuns e tenta aproximar a teoria da dualidade dos instintos com a questão moral.
          Nesse capitulo especificamente (II - A sexualidade infantil, páginas 25 a 37) é possível visualizar a sexualidade na infância como um processo que ocorre naturalmente e que, caso esse processo seja afetado por traumas, desvios ou desconhecimento dos adultos que cercam a criança possivelmente trará reflexos negativos a esta.
         Atentar para a necessidade de autoconhecimento afim de que seja possível identificar esses possíveis traumas e buscar ajuda terapêutica (defendo diversas possibilidades) para combater os resultados desses traumas seria o mais é sempre o mais indicado  quando o assunto é bem estar.
 
"Em síntese, espero ter sido claro no sentido de mostrar, mais uma vez, que considero o fenômeno sexual como independente do amoroso, e ligado à estimulação persistente e contínua de certas zonas do corpo em ambos os sexos. A estimulação das zonas erógenas pode ser feita pelo próprio indivíduo, intermediado ou não por objetos, bem como pode ser feita por outra pessoa, do mesmo sexo ou do sexo oposto; mesmo quando a estimulação é feita por terceiros, conta pouco quem seja esta criatura, pois que o prazer é essencialmente similar a um prazer táctil. Existe uma estimulação sexual peculiar ligada à criança ao se exibir para outra; ou seja, a criança se excita mais ao se exibir do que observar o corpo nu do outro e aqui também o caráter auto erótico é essencial e predominante. Não acredito, ao menos até esta fase da vida que descrevi, na existência de um objeto de desejo da criança; ela se excita ao se exibir ou através da estimulação das zonas erógenas, que isto seja feito por ela mesma quer por outra criança.
 
A persistência do auto erotismo dispensa, com vantagens teóricas e práticas substanciais, o conceito freudiano de bissexualidade constitucional; este significava admitir que o homem nascia atraído tanto por criaturas do sexo oposto como do mesmo sexo, o que sempre foi muito difícil de ser aceito em nível teórico (apesar de que a prática era de tipo bissexual). Do ponto de vista da ideia que estou defendendo o homem não nasce atraído por objeto sexual algum; ele tem o despertar da sexualidade como fenômeno pessoal e não interpessoal; nestas condições fica mais simples aceitar a possibilidade da indiscriminação quanto ao sexo daquele para quem a criança vai se exibir ou com quem vai estabelecer intercâmbios manipulatórios. É óbvio que o auto erotismo, não sendo fenômeno interpessoal, não é nem homo nem heterossexual, podendo existir trocas de estímulos com qualquer tipo de pessoa, porém isto não significando uma verdadeira relação objetal. A ideia da bissexualidade aparece nos trabalhos psicanalíticos porque Freud achava que ao auto erotismo era efêmero e logo a sexualidade  se tornava objetal; tal observação se justifica devido à não separação do amor como instinto autônomo.
 
Os fenômenos objetais existem e fazem parte do desenvolvimento do instinto do amor; do meu ponto de vista, o instinto sexual persiste como auto erótico, ao menos ao longo dos primeiros anos de vida; como tal, é indiscriminado, múltiplo e autônomo sendo por isso mesmo mais amplo do que se definiria como bissexual".
 
 
         Para encerrar reforçando a importância do autoconhecimento para tudo o que diz respeito a qualidade de vida, cito a Dra. Laura Gutman, psicoterapeuta familiar, (outra fonte muito admirada e lida por mim), em seu livro "A Maternidade e o encontro com a própria sombra" (página 35), já citado anteriormente numa outra postagem.
"Ter clareza a respeito do próprio desejo, confiar na intuição e impulsionar o voo em direção ao interior da alma feminina são atitudes que facilitam a travessia".
 
 
Gratidão,
 
Arlene Lima
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quarta-feira, 17 de julho de 2013

O Orgasmo Terapêutico

"A falta do orgasmo ou orgasmos insatisfatórios causam desequilíbrios no corpo físico, na mente, nas emoções e na dimensão espiritual do ser" 

   
orgasmo terapeuticoO orgasmo foi objeto de estudos por parte de Hipócrates e Galeno (400 A.C.) e também por Avicena e Maimonides na Idade Média. Consta na literatura que eles criaram métodos terapêuticos para a estimulação dos tecidos genitais para desencadearem o orgasmo. O tema não é novo e essas práticas tornaram-se comuns, sendo utilizadas até os anos 30, aproximadamente. Naquela época, os médicos prescreviam o orgasmo como um recurso terapêutico para tratar as mulheres com várias enfermidades, sendo a mais comum a histeria, (um conveniente e abrangente “diagnóstico” dado às mulheres que não “conseguiam” se adequar às convenções determinadas pela sociedade). O orgasmo, ou “massagem médica”, era prescrita regularmente. Infelizmente, depois de Freud, a medicina aboliu o recurso terapêutico do orgasmo e passou a utilizar-se apenas da psicoterapia.
A maioria das pessoas conhece apenas o orgasmo genital (clitoriano ou peniano), mas é importante que todos saibam que o orgasmo pode adquirir maior intensidade e tempo de duração, e pode ser muito mais amplo do que o normalmente conhecido, que dura alguns poucos segundos. Estou falando aqui do orgasmo de corpo inteiro, denominado Orgasmo Expandido. Um orgasmo expandido é um orgasmo mais intenso e mais extenso do que se descreve habitualmente como um orgasmo comum. Este inclui um espectro de sensações que incluem orgasmos de corpo inteiro, tais quais os descritos por Wilhelm Reich, orgasmos que podem durar de poucos minutos a várias horas. O termo foi criado em 1995 por Patricia Taylor, que o empregou em sua pesquisa sobre experiências sexuais intensas em 44 casais de diversas procedências e num vídeo que produziu em 1998.
As características que definem o orgasmo expandido são as sensações energéticas e as contrações em todo o corpo, especialmente no abdome, músculos internos, mãos e pés, e claro, nos genitais, como descreveu Reich em seu livro de 1942, A Função do Orgasmo. A Dra. Taylor descreve os relatórios de praticantes entrando em estados alterados de consciência, o que lhes trazia uma profunda liberação e rejuvenescimento emocional, profundas experiências espirituais, uma consciência que geralmente não se percebe durante os orgasmos comuns, e a percepção da energia que se expande muito além dos limites do próprio corpo. Também podemos encontrar relatos de experiências similares em estudos realizados pela Dra. Jenny Wade e por David Deida. A Dra. Taylor afirma que os homens têm as mesmas probabilidades que as mulheres de entrar nestes estados e ter estas mesmas experiências. Adicionalmente, tanto Brauer, como Bodansky, tratam sobre o orgasmo expandido masculino. As teorias sobre os processos biológicos requeridos para entrar nestes estados incluem a estimulação e elevação progressiva e equilibrada dos sistemas simpático e parassimpático.
O orgasmo pode apresentar características muito importantes para a saúde das pessoas se for utilizado de forma livre e dissociada da abordagem sensual e sexual. No Centro Metamorfose, nós propomos o “Orgasmo sem Sexo”, um excepcional recurso terapêutico que é apresentado às mulheres como uma excelente opção para resolverem suas disfunções sexuais e suprir seu corpo com a incrível capacidade regenerativa dos hormônios produzidos naturalmente pelo seu corpo. Através de estímulos específicos e terapêuticos, são produzidos orgasmos múltiplos, liberados ao longo de uma hora e meia de sessão terapêutica, onde são trabalhadas as estruturas linfáticas da coxa e do abdome, responsáveis pelo aporte de lubrificantes naturais na região genital, as estruturas neuro-funcionais do clitóris, com alongamentos e estimulações extremamente prazerosas, incluindo a tonificação dos músculos clitorianos com o uso de um vibrador-bullet específico e muito potente, mobilizações precisas na glândula de Gräfenberg (ponto G) e dos músculos intra-vaginais, tonificando-os e estimulando um grande potencial de emoliência, e incríveis variações de orgasmos.
O orgasmo é um dos melhores e mais eficientes tratamentos reguladores das disfunções hormonais. É um recurso natural e gratuito, disponível para homens e mulheres em qualquer faixa etária, a partir da maturidade dos seus centros sexuais.
Conforme estudo publicado pela Universidade de Michigan, o orgasmo aumenta os níveis de estrogênio e libera ocitocina, reduzindo o cortisol, o principal hormônio do estresse elevado crônico, quadro muito comum entre as mulheres de todas as épocas, mas principalmente nos dias de hoje, em que a demanda de responsabilidades sobre a mulher tem crescido consideravelmente.
Além da redução dos níveis de cortisol no sangue, os níveis de ocitocina aumentam em 5 vezes após uma forte experiência orgástica. Níveis mais altos de ocitocina fazem a pessoa se sentir feliz, enquanto baixos níveis de ocitocina estão relacionados à depressão e a níveis mais baixos de hormônio tireoidiano. A ocitocina também estreita a vinculação afetiva entre mãe e bebê e entre parceiros.
Em outras palavras, o orgasmo ajuda a santa trindade – cortisol, estrogênio e tireóide – a permanecer em seu ponto de equilíbrio.
E ainda tem mais…
O orgasmo reduz a dor pela metade, sem alterar a sensibilidade.
O orgasmo aumenta a fertilidade, aumentando a pressão negativa dentro do útero – quando a ocitocina é liberada após o orgasmo, as contrações uterinas aumentam a sucção do sêmen no colo do útero. A ocitocina pode aumentar a densidade óssea, evitando doenças ósseas como a osteoporose.
Qualquer pessoa que deseje manter-se em perfeito equilíbrio funcional necessita de doses intensas de orgasmos. A falta do orgasmo ou orgasmos insatisfatórios causam desequilíbrios no corpo físico, na mente, nas emoções e na dimensão espiritual do ser.
No Centro Metamorfose, o orgasmo é terapêutico e pode curar muitas aflições que acometem o ser humano. Terapia orgástica soa muito melhor e menos arriscada do que muitas terapias que são aplicadas através de hormônios artificiais e antidepressivos, que causam assustadores efeitos colaterais, alguns de conseqüências irreversíveis.
A Terapia Orgástica do Metamorfose está disponível para homens e mulheres como uma excepcional opção para inúmeras disfunções sexuais.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Garotos não resistem ao seus mistérios...

Garotos nunca dizem não...

Tudo começou quando eu tinha 17 anos. Ele estava com 13, era virgem e sofria uma pertinaz pressão dos tios para que tivesse logo sua “primeira transa”, posto que a maior parte da família era composta não apenas por homens e sim por machos, sendo inadimissível para eles que o meninote de 13 anos ainda tivesse o seu lacre ilibado

À época eu estava sempre na casa da minha irmã, e meu cunheado sempre conversava comigo sobre vários assuntos, dentre ele a melhor escolha para iniciar a vida sexual do filho já que ele sempre fora um menino muito bom, estudioso, mas muito tímido, sem muitas previsões de dar os primeiros passados na vida sexual sozinho.

Eu conhecia o moleque há muitos anos, pois estamos sempre nas mesmas ocasiões. Via inclusive entre o garoto e um primo dele, que era mais novo e bem mais  assanhadinho (já havia inclusive me espiado pela janela ao tomar banho e, ao acreditar que eu dormia, ele aproveitou para passar a mão...

A história da iniciação do garoto rolou por muito tempo, até que um belo dia, chegando na casa da minha irmã depois de uma das minhas farras semanais, vi que a TV do quarto estava ligada e fui até lá pra ver quem estava acordado àquela hora da madrugada. Eis que era ele. Cumprimentei-o e subi para meu quarto pensando vários absurdos, com vontade de voltar e fazer loucuras com ele. Tentei me conter por medo do que minha irmã pensaria se descobrisse, mas mesmo estando meio zonza, não estava cansada, então não fiz o menor ruído. Entrei no quarto e ele perguntou o que eu estava fazendo lá. Tirei o roupão e só perguntei:— Você não quer?! Ele rapidamente fechou a porta e veio em cima de mim, faminto, de um jeito que jamais vi em homem algum, mesmo nos que diziam nunca ter visto uma mulher tão grande, ou bonita, e se deliciavam com toda a devassidão que podiam. Não, nada se comparava a fome de quem nunca havia comido!

Devo ter ficado no quarto por pelo menos umas 3 horas, pois quando saí de lá já estava amanhecendo.

Confesso que eu também estava saciada. Ele me surpreendeu com o capricho com o qual exerceu sua função naquele momento, não deixando nenhuma partezinha sequer do meu corpo esquecida. Lambeu-me por inteira, pegou-me com maestria, apertando minhas carnes como se soubesse que era exatamente assim que eu gostava. Depois adentrou-me com seu membro, que já possuía um tamanho bom o suficiente para causar prazer, além de mexer dentro de mim num vai-e-vem tão frenético que deixava claro o seu vigor, a sua idade.

Acordamos perto do horário de almoço, eu no meu quarto e ele no dele, claro. Almoçamos e como de costume, minha irmã e meu cunhado foram para o quarto tirar a velha sesta. Nós já estávamos no meu quarto ouvindo música e conversando quando eles foram deitar, mas depois fechamos a porta e reiniciamos o que havíamos parado no início da manhã porque o dia estava a acordar e as pessoas também.

Foi bom tanto quanto antes. Ele já estava mais solto, como se já tivesse virado íntimo do ato. Já sabia o que mais gostava no meu corpo e já o explorava com uma destreza que parecia ter a ver com a claridade do sol que se exibia todo suntuoso lá fora, enquanto eu me exibia toda deleitável para aquele garotinho, dentro do universo do meu quarto...

 

                                                                                       L.L.

 


 

Sobre o toque...

Yoni - Aprofundando o toque...

Continuando as explicações e descrições das técnicas da terapia tântrica para mulher, vou tratar, a partir de agora, dos toques mais profundos no corpo feminino.

A yoni, ou genital feminina, deve ser reverenciada e adorada com sincera devoção. É realmente importante que esse conceito seja assimilado: o poder simbólico da yoni. O portal da vida, de onde viemos todos nós. Sabendo disso com todas as células, sentimentos e pensamentos, o toque adquire qualidade tântrica.

A maioria das mulheres sofreu abuso sexual em algum nível na infância ou adolescência. A abordagem na genital deve ser cuidadosa e o objetivo é curar antigos traumas que ficam cristalizados nessa região do corpo. O prazer só é possível quando ele é aceito pelo corpo. Existe um forte condicionamento para se conter o prazer. A adoração à yoni pode curar isso, se feita de forma sábia.


A importância de afinar o instrumento

Passar por processos de purificação e limpeza dos corpos físico, emocional, mental e espiritual é imprescindível para que a pessoa que faz a adoração esteja consciente de sua verdadeira essência divina. Sem essa conexão, não é possível manter a vibração amorosa por muito tempo e a experiência permanece nos níveis inferiores da sexualidade.

Existem diversas formas de se purificar. Como nossas emanações de vida são completas e holísticas, limpando um dos corpos estamos, automaticamente, limpando os outros. Quanto mais afinado estiver o instrumento, melhor e mais bonita é a música que sai dele. Portanto, é necessário um trabalho sistemático para a elevação dos níveis vibratórios da pessoa que quer aplicar a massagem tântrica. Caso contrário, a experiência é medíocre e não pode ser chamada de tântrica. É só mais uma técnica mecânica e vazia de espírito.

Eu aconselho a prática regular do jejum e da meditação silenciosa como um caminho relativamente rápido para a elevação da vibração. Para um trabalho específico com o corpo emocional, crenças negativas que veêm da voz dos pais, raivas e medos inconscientes, procure um/a competente terapeuta transpessoal ou até um psicanalista. A limpeza completa do trato digestivo e intestinal pode ser bastante benéfica. Eu oriento esse processo (vejam o post sobre SHANKA PRAKSHALÁNA). Outras medidas importantes são: evitar assistir à televisão e, se fizer, escolha programas edificantes (se é que existem); evitar o consumo de carne para não se alimentar da morte e do sofrimento; evitar ao máximo a maledicência e as palavras de ódio; trocar as reclamações por agradecimentos.

Se for difícil fazer todas essas coisas faça as mais importantes que são as últimas duas. Comer carne é menos pior que falar mal dos outros e julgar negativamente as pessoas. Assistir tevê é menos pior que reclamar de tudo o tempo todo. Cada vez que reclamamos, a vibração cai um pouco e teremos mais motivos para reclamar em breve. O universo é sábio e perfeito. Se a pessoa vibra ódio e medo é nesse campo energético que ela permanece e passa a atrair para sua vida mais dessas coisas que vibra. Quando tocar no corpo de uma mulher é isso que vai passar para ela: ódio e medo. Afine seu instrumento, escolha vibrar amor, compaixão, segurança e todas as coisas boas. Assim é isso que vai passar para a mulher que receberá seu toque.

Aprofundando o toque

Quando temos nosso instrumento afinado, o coração aberto e todo o corpo vibrando amor, o toque é naturalmente tântrico. A partir de então, podemos nos servir de determinadas técnicas para conduzir a mulher ao êxtase espiritual, através do extremo prazer sexual. Ah... é tão lindo!

Antes de tocar na yoni, o corpo todo deve ser estimulado com leveza, sutileza, sabedoria, acolhimento e amorosidade. É necessário desenvolver essas habilidades. Mesmo que a pessoa não queira se tornar um profissional terapeuta, sem essas qualidades não é possível fazer a adoração à yoni ou ao lingam.

Antes de começar o trabalho na genital, é necessário tocar o corpo todo.
É importantíssimo que não se toque nem de leve na genital antes de se fazer um trabalho completo no corpo.

Depois do corpo todo acolhido com sutileza, pede-se que a mulher vire de frente. Perceba como ela se posiciona, o corpo dá dicas de como ela está se sentindo. Se cruzar ou fechar as pernas; se não sabe onde coloca os braços ou tensiona o pescoço; ou se ela apoia a cabeça nos braços; no fundo, tudo é por medo ou vergonha. Geralmente, medo, medo e medo. O dever de quem aplica a massagem é acolher, só o amor vence o medo. Não adianta falar: "Afaste as pernas, solte os braços, relaxe o pescoço", isso é pior. Ela está mostrando com esses gestos como se sente com sua sexualidade, não tem consciência disso. Falar só faz com que ela se sinta errada e mais envergonhada ainda. Evite falar qualquer coisa que não sejam palavras de carinho, como por exemplo: "Você é realmente linda, uma Deusa". Mas, no geral, evite falar qualquer coisa, a não ser em um caso específico do qual vou tratar mais adiante. Em vez de falar, você gentilmente afasta as pernas dela, uma por vez, pegando por baixo do joelho e calcanhar; solte os braços dela puxando os ombros para longe das orelhas e colocando os braços ao longo do corpo com as palmas das mãos viradas para cima.

Com bastante óleo 100% vegetal sem perfume comece com uma leve drenagem na parte interna das coxas. Sempre no movimento ascendente até as virilhas. Suba para a barriga, contornando a yoni. Massageie as mamas, sustente-as com suas mãos sem apertar, o movimento é como uma sucção que começa nas laterais e vai até os mamilos, com um pouco mais de firmeza nessa região. Repita o movimento algumas vezes e desça pelas laterais do corpo sustentando e puxando o corpo dela, como se estivesse puxando para você.

Volte para a drenagem nas coxas, avance no movimento até as virilhas. Essa é a primeira manobra na yoni: nas virilhas e em cima dos lábios externos, num movimento de fora para dentro, sempre ascendente. Primeiro, de um lado, repita algumas vezes. Depois do outro. Sem abrir a yoni, só por fora.
Segunda manobra: com mais firmeza, usando a ponta dos dedos em movimentos circulares e ascendentes por fora dos lábios externos. Você deve sentir por fora dos lábios as curvas e particularidades da área interna da yoni. Primeiro de um lado, depois do outro. Sempre devagar, sempre respirando, sempre mantendo o amor, observando as reações dela. Perceba que a yoni incha e começa a se lubrificar nesse momento.

Terceira manobra: usando as pontas e o corpo dos polegares faça movimentos ao longo dos lábios externos até a entrada da vagina, subindo e descendo com certa pressão ao redor do clitóris. Você pode alternar o movimento dos dedos. Enquanto um sobe, o outro desce.

Quarta manobra: com o polegar e o corpo do indicador, alonga-se os lábios externos em movimentos ascendentes.

Quinta manobra: como uma concha deixe a palma da mão sobre a yoni, sem apoiar o peso, em um movimento circular no sentido horário. Sua mão não deve sair do lugar.
 
Sempre alterne as manobras na genital com subidas até o coração e mamas. Pouse uma mão em concha na yoni e outra no coração. Faça essa ponte energética, sinta o calor em suas mãos e repita mentalmente três vezes: "Eu sou amor" (inspirando), "Eu amo" (retendo o ar), "Tudo é amor" (expirando). Durante a adoração, faça isso várias vezes e, então, volte para o foco na yoni.

No próximo post, tratarei de um importante tema que merece um post só dele: o clitóris.

O amor, a luz e o poder restabelecem o plano divino na Terra!

*Fonte: http://vivatantra.blogspot.com.br/2011/05/yoni-massagem-os-primeiros-toques

terça-feira, 9 de julho de 2013

No princípio o Hedonismo me criou... e eu recriei o prazer...

Durante toda minha infância fui muito paparicada, mesmo quando faltava o essencial,  talvez por ser a filha caçula. Nunca me faltou nada, isso é verdade, mas também nunca tive além do essencial, por isso eu não suportava a ideia de ser aquela que na turma tinha menos ou não tinha. Sempre fui boa garota, nunca tive uma má índole, mas se havia uma coisa que eu sabia fazer, e bem, era usar da minha astúcia. Até hoje me pergunto, como pode uma menininha com os seus 9 ou 10 anos ser tão maliciosa a ponto de saber o que um homem quer dizer com aquele olhar faminto e com as mãos tão inquietas? Eu conhecia suas fraquezas e era ali que estava minha fortaleza. Conhecia exatamente o ponto fraco daqueles que eu costumava chamar de 'alvo' Estudava-os minuciosamente para dar o bote no momento certo e não perder, nunca! Sentia sempre aqueles homens sedentos secando o meu corpinho sem atributos. Sentia aqueles olhares me despindo, como se um sopro subisse pelas pernas levantando minha saia. E eu adorava aquilo.

 Por consequência, cresci acreditando que poderia ter sempre tudo e todos sob meu controle, até porque realmente os tinha.

 Não sinto orgulho por muita coisa que fiz, mas também não me arrependo. Nem mesmo pelo fato de saber que certo “tio tarado” esperava apenas o momento ideal para 'me pegar'.

  ... 

Durante as férias em que eu me hospedava na casa dele para ficar com minhas primas, que eram acostumadas a dormir muito cedo, titio aproveitava que a esposa me colocava para dormir na cama debaixo do beliche e que eu ficava acordada até mais tarde lendo revista em quadrinhos e ia até a cama. Conversava comigo baixinho, perguntando se eu estava bem, se precisava de algo.

Possuía uma feição branda, como se já soubesse que eu esperava por aquilo há tempos, e eu realmente esperava. Não havia sensação melhor do que a de saber que um homem que já havia tido várias mulheres estava me esperando e guardava algo que eu tanto gostava de sentir.

  Parecia calmo, mas rapidamente começou a apalpar-me com ansiedade, como se não pudesse aguardar nem mais um instante para me sentir. Buscava meus minúsculos seios, passava a mão pelo meu sexo quase que sem penugem como se quisesse descobrir algo nele e, ao tocá-lo, respirava fundo como se tivesse chegado ao fim de uma busca incessante. Ao sentir-me molhadinha — coisa que nem eu sabia explicar o porquê acontecia— ele lambuzava o dedo no meu líquido e pincelava dentro de mim deliciosamente. Pena não poder demorar muito para não chamar atenção de minha tia. Pena

 Encerradas as férias íamos todos para a casa da minha tia aos domingos, e eu fazia questão de usar os vestidinhos que minha mãe fazia para mim, de tecido bem fino e curto, pois assim, sentia-me linda e, mesmo que não tivesse curvas para apresentá-lo, ele poderia sentir melhor meu corpo. Sabia que ao chegar encontraria titio sentado à mesa da cozinha. Eu corria para abraçá-lo e ao sentar em seu colo sentia o volume que pressionava minhas nádegas.  

Ao despedir-me dele, um dia, fui até a sala e ele estava só, deitado na rede. Fez de conta que estava dormindo para que eu tivesse que me aproximar. Confesso que o medo foi grande, mas não resisti. Aproximei-me e avistei aquele membro intrépido para fora do short. Apesar da sensação de que alguém chegaria e me veria ali, com aquele negócio na mão, não resisti, cheguei mais perto e peguei-o, apertei-o e o senti quente na minha mão, pulsando como se possuísse um coração só dele, ali.

À medida que fui crescendo e os atributos foram aparecendo, titio ficava cada vez mais impudente. Chegou ao ponto de levantar meu vestido no meio da sala e enfiar as mãos por debaixo dela, por dentro da minha calcinha, na iminência da chegada de alguém.

 Não sei se ele encontrou algo, mas eu sim. Descobri uma coisinha que tão logo tocada por ele fez com que meu corpo estremecesse por inteiro. É, ele me fez descobrir uma peça importante no meu corpo, que me auxilia na busca do meu prazer até hoje e acredito que sempre me será sempre muito útil.

 


                                                                                                                                                              L.L.
 

Quer aprender sobre sexualidade...

Converse!!!
 
Mulheres podem aumentar seu desejo sexual quando conversam sobre o assunto:
 
Segundo uma nova pesquisa, falar sobre as dificuldades sexuais pode ajudar mulheres com desejo sexual baixo, uma das queixas femininas mais comuns, sem necessidade de nenhum medicamento.
Os pesquisadores analisaram o comportamento e os sintomas de 50 mulheres que foram escolhidas aleatoriamente para receber um placebo em um grande ensaio clínico de um tratamento medicamentoso para a excitação sexual baixa. Nem as mulheres nem os médicos sabiam se elas estavam tomando a droga real ou placebo.
Os resultados mostraram que as mulheres que sentiam desejo sexual baixo e conversaram com um médico sobre seus problemas de excitação melhoraram seus sintomas, mesmo tomando placebo.
Após 12 semanas de tratamento, os sintomas em cerca de uma em cada três destas mulheres experimentaram uma melhoria significativa. Inclusive, a maioria delas presenciou uma melhora durante as primeiras quatro semanas.
O fator mais importante de mudança dos sintomas foi o aumento na frequência dos encontros de satisfação sexual durante o tratamento. Muitas mulheres até relataram que receberam mais estímulos durante a atividade sexual enquanto participavam do estudo, sendo que seus parceiros sexuais não receberam quaisquer instruções especiais.
Segundo os pesquisadores, os resultados mostram que mesmo uma pequena intervenção pode ter um efeito positivo em muitas mulheres com disfunção sexual. Eles afirmam que isso não é nenhuma surpresa para os terapeutas sexuais, mas que o estudo sugere uma necessidade de investigar fatores comportamentais mais de perto nos ensaios clínicos. [LiveScience]
 

Sobre ser Libertina...

Comecei a conhecer sobre a "sombra" logo após o nascimento do Miguel, quando li "A Maternidade e o encontro com a própria sombra", da psicoterapeuta familiar Laura Gutman, que no livro discorre sobre o resgate do relacionamento entre mãe e filho e sobre o resgate da mulher, em sua essência.
Não é tão simples quanto parece. A compreensão da leitura não é imediata pois tudo depende do momento em que ocorre. Li todo o livro tão logo o adquiri, mas depois ele ficou na estante.
Pois bem que, revirando meu âmago para situar a mim mesma nesse universo todo que é a vida, o trabalho, a família (e as descobertas não param, acontecem todos os dias e em meio a esse turbilhão tento me encontrar) e tentando encontrar a minha essência Libertina, vi-me inquieta; uma vez inquieta, fui procurar. E encontrei, lendo novamente o que havia lido no puerpério, mas agora com outros olhos, outra alma. Hoje tenho consciência que passada tanta experiência com a maternidade, ao passo que busco encontrar minha essência, vou de encontro às minhas sombras...
Por isso a necessidade de iniciar os trabalhos no blog desnudando-me, repartindo minhas descobertas mais primárias.
 
"A sombra pessoal é desenvolvida a partir da infância. Naturalmente, nos identificamos com certos aspectos, como a generosidade e a bondade, e, ao mesmo tempo, desprezamos os opostos que, neste caso, seriam o egoísmo e  maldade. Desta maneira, nossa luz e nossa sombra vão se construindo de forma simultânea.
Roberto Bly dizia que passamos os primeiros vinte anos de nossa vida enchendo uma mochila com todo tipo de vivências e experiências... E depois passamos o resto do tempo tentando esvaziá-las. ESSE É UM TRABALHO DE RECONHECIMENTO DA PRÓPRIA SOMBRA. Se nos recusarmos a esvaziar a mochilas, ela se tornará cada vez mais pesada e, cada tentativa de abri-la será mais perigosa. Dito de outro modo: não há outra alternativa no encontro com si mesmo. Ou questionaremos com sinceridade nossos aspectos mais ocultos, sofridos ou dolorosos, ou então estes aspectos procurarão se infiltrar nos momentos menos oportunos da nossa existência".
("A Maternidade e o encontro com a própria sombra", Laura Gutman, páginas 24 e 25.)
 
Eis que em meio às sombras, surge a 'Libertinas'...
É incomensurável o prazer, a plenitude e o crescimento pessoal que implementar o projeto 'Libertinas' tem me proporcionado, porém, essa realização tem me consumido pois me colocou diante de uma sombra que há muito me dominava, e me trouxe a necessidade de exercitar a arte da escrita, há tanto tempo adormecida e que se iniciou décadas atrás.
Minha história de amor com a literatura começou quando, por volta dos 15 anos, iniciei estudos de literatura, poesia, enfim, tudo o que de mais inspirador pode haver para uma jovem experimentadora de 15 anos... E desde que iniciei na arte da escrita, ouvi que era algo que eu deveria desenvolver. Porém, as prematuras responsabilidades providenciaram meu afastamento do mundo da fantasia que me inspirava a escrever belos versos, normalmente ao som de Maria Bethânia. E daí mesmo advém uma das minhas maiores dificuldades. Eu não saberia falar para um público simplista que busca pornografia em letras. Venho de uma literatura conhecida como  'Literatura de Libertinagem', redescoberta na década de 70, erótica, sensual, intimista mas que serviu como impulso para que muitas mulheres se libertassem, a partir da escrita.

No decorrer dos anos algumas tentativas aconteceram, inclusive sobre a narrativa da aventura que é ser mãe, porém o exercício da maternidade parecia mais interessante que a escrita sobre. 
Depois disso tudo, me vejo obrigada a exercer esse papel, pois o meu anseio é que esse seja sim um espaço de informação, descontração e que meu estímulo diário pela vida possa alimentar o espaço e o anseio de quem possa vir a acompanha-lo (espero que sejam muitos...rs).
Esse espaço diz respeito ao trabalho que exerço desde a concepção da ideia, todos os dias (trabalho esse que me alimenta a alma), mas também diz respeito a mim e a tudo o que absorvo e observo todos os dias.
E sei que estou longe de ser como Nietzsche, mas minha sede de vida é tamanha, que me proponho de fato a me abrir a tudo o que possa vir. E que venha a vida, o bem, o crescimento e a autodescoberta.
 
E aqui, inicio minha rasgação de alma. Espero que alguém consiga se achar aqui, no meio de tanta bagunça...

terça-feira, 2 de julho de 2013

Descobrindo os poderes do Tantra...

Como uma das intenções do blog é trazer informação de qualidade sobre a sexualidade, trago um tema no qual tenho me aprofundado e muito tenho aprendido: o Tantra... 
Espero que sejam bem aproveitadas!!!
 
 
 


"Adoração à Yoni - Os primeiros toques
Esse é o primeiro texto da série que estou produzindo sobre terapia tântrica, prazer, sexualidade sagrada e as técnicas específicas de manipulação na genital. Como já mencionei antes, eu acredito que essas informações devem ser divulgadas para que as pessoas possam se relacionar de maneira mais amorosa e sábia. Vou descrever, passo a passo, as técnicas que eu conheço, porque considero importante que os homens e mulheres saibam mais sobre o corpo feminino e seus mistérios.

Posteriormente, vou escrever a respeito da manipulação na genital masculina também, já que esse é um trabalho no qual tenho bastante experiência: o toque tântrico no lingam.

 
A Consciência do Princípio Sagrado
A adoração à yoni é um ritual sagrado. Assim é o verdadeiro ritual sexual tântrico: toque amoroso na intenção de cura e transmutação das energias densas e lentas em vibrações mais sutis e rápidas. Isso é essencial para que se possa dizer que é um trabalho espiritual, uma terapia. O desejo egóico, a manipulação psicológica, a sedução e a carência ficam fora disso. Caso contrário, não é Tantra. É qualquer outra coisa, menos Tantra.
 
Antes de tocar na genital, é necessário estimular o corpo todo. A yoni é uma flor que deve ser contemplada e admirada antes de ser tocada. Com uma atitude de reverência diante do corpo sagrado da mulher, olhe profundamente nos olhos dela e busque dentro de si mesmo/a o amor pela Mãe Divina. É Ela quem lhe dá a oportunidade de viver aqui na Terra, Ela quem primeiro lhe alimentou e todo alimento vem Dela. Tudo que precisamos é amor e todo o amor vem da Mãe. Essa mulher, diante de você, é o símbolo encarnado da Mãe Divina e a sexualidade dela é a expressão do poder criativo da Deusa. Se esses conceitos são assimilados organicamente (e não mentalmente), a prática se torna um ritual sagrado.
 
Assumindo essa postura e a partir desse olhar reverente, sinta o calor em suas mãos e saiba (no seu corpo e não na sua mente) que o calor vem do seu centro cardíaco, tome consciência disso. Quanto mais praticar e sentir esse calor nas mãos, mais naturalmente vai acontecer a magia. Por isso, é importante, para quem quer fazer o verdadeiro ritual tântrico, trabalhar a si mesmo. Busque sua própria cura e limpeza dos corpos físico, mental, emocional e espiritual.

Os primeiros toques no corpo

Perceba o ritmo da sua respiração junto com a leveza do seu toque. Observe sempre a respiração dela e mantenha a intenção de desacelerar, respire junto com ela.

Os primeiros toques, com as pontas dos dedos, são sutis e lentos. Primeiro, nas coxas, sinta que você está movimentando uma massa de energia. Leve essa massa para as pernas, pés e, depois, suba com essa massa viva para cada um dos principais centros energéticos do corpo. Abaixo do umbigo, estômago, coração, garganta, terceiro olho e topo da cabeça. Não se esqueça dos braços, mãos, rosto, enfim, cada pedacinho do corpo merece amor.

Peça gentilmente para que ela se vire de lado e inicie pela lateral do corpo. Depois leve a energia pelas costas e distribua pelo corpo todo. Use sua intuição, feche os olhos e sinta a energia que você está movimentando. Repita o procedimento na outra lateral e peça gentilmente para que ela se vire com a barriga para baixo. O foco agora é nos glúteos. Com os mesmos toques sutis, com as pontas dos dedos, distribua a energia pelos centros energéticos de forma ascendente.

Agora, usando óleo 100% vegetal trabalhe com as palmas das mãos e um toque mais firme. Lembre-se de manter a vibração de amor e cuidado. Os movimentos começam nas pernas, sempre levando a energia para cima. Suba com uma das mãos até o primeiro centro energético, que fica no períneo. Mantenha a mão espalmada, sem encostar no períneo, apenas fazendo uma "cabaninha" no vórtice. Com a outra mão, suba com a energia do segundo para o quarto chackra e repita esse movimento várias vezes. Distribua a energia pelo corpo todo. Peça para ela se virar de frente novamente. A próxima fase são os toques mais profundos nas coxas, mamas e genital. Vou tratar desses temas na próxima postagem.

Quando sentir que deve, você pode se permitir uma gostosa risada, em tom de cumplicidade, e alguns suspiros, liberando energia pelo centro de expressão (quinto chackra) . Atitude respeitosa e reverente não significa cara fechada e falsa moralidade. Cuidado com o ego e suas hipocrisias. Descontrair é interessante, com amor, humildade e sinceridade de sentimentos. O sagrado é leve, a sexualidade tântrica é inocente e cândida porque não tem malícia.

O amor, a luz e o poder restabelecem o plano divino na Terra!"
 

Fonte: www.vivatantra.blogspot.com.br