sexta-feira, 26 de julho de 2013

E quando a aluna ensina?

É com muita satisfação que essa postagem acontece.
É mais um texto de um dos colaboradores (lembrando que quem quiser colaborar soltando a imaginação é só mandar seus textos, ideias, perguntas, sugestões, enfim...) que tanto ajudam a alimentar esse blog.
Gostaria de agradecer imensamente todos os que têm mergulhado nesse universo que aos poucos se constrói. Os resultados têm sido os melhores e boas novas estão por vir...
Aguardem...
 
Enquanto isso, espero que sorvam cada palavra
...
 
"Normalmente tudo começa muito naturalmente. Pode começar, por exemplo, com uma crise de tosse que te tira da sala de aula repentinamente pois, todos estão em prova; o silêncio precisa ser preservado. Saio da sala conduzida pelo professor, um dos que acompanhava a prova. O alvo.
Saio e sento no banco. Fico sozinha, conto no relógio o tempo. Dois minutos depois ele sai da sala e vem saber se estou melhor. Digo que estou com gripe mal curada e começo a puxar assunto.
Essa era a intenção. Essa era a armadilha. Pois bem que consigo voltar para a prova com o número de telefone dele, convencendo-o a dar-me o número (já que ele estava noivo e era muito correto) com a justificativa de que eu estava em dúvidas quanto à área a escolher no vestibular.
Liguei para ele e conversamos um pouco sobre o assunto motivador da ligação, e eis que foi chegada a hora da verdade e falei o que me motivou a simular tudo afim de conseguir seu telefone. Que tudo foi pensado com o puro intuito de conseguir falar com ele fora da escola, pois ele era o professor de Biologia, nas aulas específicas para o vestibular. Que mesmo sabendo que ele estava noivo eu queria tê-lo. Ele disse que não poderia fazer isso, insistiu no não e eu respondi que não estava pedindo-o em casamento, que sabia que ele tinha um compromisso e não o queria prejudicar, que queria ter apenas uma experiência com ele  e estava disponível para ter apenas isso, sem nenhum contato posterior.
Ele, entendendo a seriedade da proposta e claro, muito afim, resolver topar.
Eis que um belo início de noite, após a última aula de específica (do dito cujo) combinamos que nos encontraríamos na rua por trás do colégio, onde ele esperaria no carro dele. Um fusca. Chegamos no carro e ele permanecia acuado. Tentei puxar assunto para ver se ele descontraía e aos poucos funcionou. Quando paramos, numa praça, ele já estava à vontade. Pulamos então para o banco de trás, eu primeiro, por ser maior que ele.
Ele veio por cima, pequenino e por isso compacto e cabia inteirinho dentro de mim, dos meus braços e das minhas pernas cada parte dele. Eu sobrava para ele. No banco traseiro do fusca. E no final das contas não sofremos em momento algum por falta de espaço (apesar do meu tamanho ultrapassar o pouco espaço e eu me esforçar para caber ali e comportá-lo) pois já que eu queria tê-lo, não importaria como, certo?
Ele professor, eu aluna, mas só na escola. Ali, eu ensinei e ele aprendeu. No mínimo aprendeu a ter coragem de viver coisas novas e inusitadas.
Espero que ele lembre dessa aventura, praa ao menos alimentar a memória e a libido..."

                                                                                                                                                  L.L.






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