terça-feira, 9 de julho de 2013

No princípio o Hedonismo me criou... e eu recriei o prazer...

Durante toda minha infância fui muito paparicada, mesmo quando faltava o essencial,  talvez por ser a filha caçula. Nunca me faltou nada, isso é verdade, mas também nunca tive além do essencial, por isso eu não suportava a ideia de ser aquela que na turma tinha menos ou não tinha. Sempre fui boa garota, nunca tive uma má índole, mas se havia uma coisa que eu sabia fazer, e bem, era usar da minha astúcia. Até hoje me pergunto, como pode uma menininha com os seus 9 ou 10 anos ser tão maliciosa a ponto de saber o que um homem quer dizer com aquele olhar faminto e com as mãos tão inquietas? Eu conhecia suas fraquezas e era ali que estava minha fortaleza. Conhecia exatamente o ponto fraco daqueles que eu costumava chamar de 'alvo' Estudava-os minuciosamente para dar o bote no momento certo e não perder, nunca! Sentia sempre aqueles homens sedentos secando o meu corpinho sem atributos. Sentia aqueles olhares me despindo, como se um sopro subisse pelas pernas levantando minha saia. E eu adorava aquilo.

 Por consequência, cresci acreditando que poderia ter sempre tudo e todos sob meu controle, até porque realmente os tinha.

 Não sinto orgulho por muita coisa que fiz, mas também não me arrependo. Nem mesmo pelo fato de saber que certo “tio tarado” esperava apenas o momento ideal para 'me pegar'.

  ... 

Durante as férias em que eu me hospedava na casa dele para ficar com minhas primas, que eram acostumadas a dormir muito cedo, titio aproveitava que a esposa me colocava para dormir na cama debaixo do beliche e que eu ficava acordada até mais tarde lendo revista em quadrinhos e ia até a cama. Conversava comigo baixinho, perguntando se eu estava bem, se precisava de algo.

Possuía uma feição branda, como se já soubesse que eu esperava por aquilo há tempos, e eu realmente esperava. Não havia sensação melhor do que a de saber que um homem que já havia tido várias mulheres estava me esperando e guardava algo que eu tanto gostava de sentir.

  Parecia calmo, mas rapidamente começou a apalpar-me com ansiedade, como se não pudesse aguardar nem mais um instante para me sentir. Buscava meus minúsculos seios, passava a mão pelo meu sexo quase que sem penugem como se quisesse descobrir algo nele e, ao tocá-lo, respirava fundo como se tivesse chegado ao fim de uma busca incessante. Ao sentir-me molhadinha — coisa que nem eu sabia explicar o porquê acontecia— ele lambuzava o dedo no meu líquido e pincelava dentro de mim deliciosamente. Pena não poder demorar muito para não chamar atenção de minha tia. Pena

 Encerradas as férias íamos todos para a casa da minha tia aos domingos, e eu fazia questão de usar os vestidinhos que minha mãe fazia para mim, de tecido bem fino e curto, pois assim, sentia-me linda e, mesmo que não tivesse curvas para apresentá-lo, ele poderia sentir melhor meu corpo. Sabia que ao chegar encontraria titio sentado à mesa da cozinha. Eu corria para abraçá-lo e ao sentar em seu colo sentia o volume que pressionava minhas nádegas.  

Ao despedir-me dele, um dia, fui até a sala e ele estava só, deitado na rede. Fez de conta que estava dormindo para que eu tivesse que me aproximar. Confesso que o medo foi grande, mas não resisti. Aproximei-me e avistei aquele membro intrépido para fora do short. Apesar da sensação de que alguém chegaria e me veria ali, com aquele negócio na mão, não resisti, cheguei mais perto e peguei-o, apertei-o e o senti quente na minha mão, pulsando como se possuísse um coração só dele, ali.

À medida que fui crescendo e os atributos foram aparecendo, titio ficava cada vez mais impudente. Chegou ao ponto de levantar meu vestido no meio da sala e enfiar as mãos por debaixo dela, por dentro da minha calcinha, na iminência da chegada de alguém.

 Não sei se ele encontrou algo, mas eu sim. Descobri uma coisinha que tão logo tocada por ele fez com que meu corpo estremecesse por inteiro. É, ele me fez descobrir uma peça importante no meu corpo, que me auxilia na busca do meu prazer até hoje e acredito que sempre me será sempre muito útil.

 


                                                                                                                                                              L.L.
 

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