segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Sexo, muito além de quatro paredes.

   O “sexo” com o qual hoje me envolvo tem muito mais a ver com uma ponte para a cura pessoal, para o reencontro consigo e com a satisfação de doar-se (algo que parece ter se perdido nas alcovas mundo afora), baseia-se em muito estudo e diz respeito à diversas áreas e abordagens distintas que estão para além da caixinha (como costumo chamar qualquer pensamento limitante induzido pela mídia, indústria, etc., e aderido pela maioria) e que nada tem a ver com significados rasos como o usado pelo Grande Dicionário Sacconi, para elucidar-nos quanto ao significado de sexo: “1.Conjunto de características biológicas que diferenciam os machos da fêmeas, na maior parte das plantas e dos animais. 2. Motivação, psicológica e fisiológica, a um comportamento associado com a procriação e o prazer erótico. 3. Conjunto dos indivíduos do mesmo sexo. 4. Cada um dos órgãos genitais externos, as partes pudendas do homem e da mulher. 5. Ato sexual; cópula. 6. Atividade sexual; sexualidade”.
   Só para ilustrar o quão higienizada, civilizada e pudica é a forma usada para explicar que sexo é o que somos, o que pensamos, o que possuímos e o que fazemos. Simples assim?! Quem dera! Afinal somos algo além “da maior parte das plantas e dos animais”. Somos seres extremamente complexos simplesmente por pensarmos (ao menos em tese). Esse trabalho se baseia em muito estudo e diz respeito à diversas áreas e abordagens distintas pois a expressão da sexualidade é elástica e são tênues as fronteiras entre  normalidade e a patologia.
  

   Aqui as abordagens estão para além do formatado, ao passo que tomo o tema com a delicadeza necessária, com muito respeito e humildade de quem busca aprender, principalmente por entender que a expressão da sexualidade é elástica e são tênues as fronteiras entre a normalidade e a patologia. O que espero é no futuro poder, tranquilamente, explicar para o meu filho o que é o sexo, desmistificado e não o vendável. Aí nessa hora eu direi: “meu filho, senta que lá vem história...”. Uma história que ao que depender de mim nunca terá fim e será sempre melhor. Sinto ser um pouco minha a missão de ajudar na quebra do paradigma que transforma o sexo em fugalaça.
   O sexo não se resume a nossa opção sexual, tão pouco aos nossos genitais e muito menos ao que fazemos, normalmente na cama (para felicidade de uns e tristeza de outros) e que dificilmente nos satisfaz plenamente., por ser desejo e essa sua natureza, a insatisfação. Não que esse sexo não seja bom, eu jamais diria isso! A questão é que esse sexo conhecido como uma prática entre duas pessoas, num local fechado, com hora programada na maioria, onde o objetivo normalmente é alcançar , através da fricção das partes íntimas, um orgasmo, ejaculação, frisson ou ao menos uma coceguinha, que seriam o ápice e após satisfeita essa vontade o corpo se esvai por completo, no caso dos homens e vira inquietude e insatisfação nas mulheres. Dessas inquietas, as que eu julgo mais inteligentes terão um jeitinho de se satisfazer e não levar esse mal feito para o dia seguinte.
   Aí eu pergunto, é ou não é muito pouco, principalmente quando são tantas as variáveis e por vezes surpreendentes as configurações do desejo?! No entanto há muito o que aprender quando quase nada se sabe e tanto se confunde entre a pornografia e o erotismo. A pornografia é o antídoto para um veneno que é o tabu, alimentado pelo medo e inventado por poucos para a manipulação de muitos, pois sempre tem alguém usando a inteligência para tentar dominar o mundo. Alguém entendeu que criando o tabu em torno da sexualidade , que sempre foi um dos grandes mistérios da humanidade, poderia controlar as mentes dos demais, como o ocorrido na Inquisição. Creio que após alguns séculos, outras mentes brilhantes viram nesse tabu uma fonte de riqueza e assim surgiu a pornografia. A expressão do proibido, do escondido, do pecaminoso, que é o fruto do que é marginal, obscuro.

   E não estou aqui para julgar nem qualificar nada, não (quem sou eu?!), só que é do meu entendimento que  um dos objetivos da dita "pornografia" é evocar o prazer sexual como um fim em si mesmo e não somos irracionais para resumir qualquer coisa que seja ao seu próprio fim. A cultura de massa não se preocupou em discutir sexo como questão moral, fisiológica ou psíquica, mas apenas como negócio e entretenimento e quem quer segue a maré!

  Só que a expressão do erotismo se dá através da arte em todas as suas formas. É incontestável por ser belo. Não agride os olhos. Não denigre. Não te estupra as vistas. E não é falso moralismo, mas acredito sim que a sutileza, a naturalidade, (que são qualidade que advém da alma), podem estar presente até na maior das sacanagens, pois a busca deve ser pelo prazer mas o fim último não pode reduzir-se a ela, ao contrário deve expandir-se à felicidade. Para isso precisamos entender como atingi-la.

   É dela que devemos falar. E devemos falar, fazer, pensar, ler, escrever, pois essa é a verdadeira expressão do ser. Se continuarmos a esconder-nos a sexualidade continuará a ser tabu e jamais deixaremos de ter medo. Esse pensamento retrógrado que, como todo  o resto, afasta da essência e enche o bolso de uma indústria que, como as demais, se alimenta da doença que é alheia mas que também é minha e sua e que faz girar uma roda que gera mais e mais alienados e doentes. Por isso espero que esse seja o espaço para que possamos tratar da sexualidade de forma sadia, franca, visando desmistifica-la e, trazendo à luz, podermos falar mais de cura e menos de doença.
 
Sou só Gratidão!
Arlene Lima
(61) 9648-6572
Facebook: Libertinas - Consultoria Íntima

 
 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Florescer.

 
   Este Outubro é um mês que ficará marcado na minha história por ser comemorada  a conquista de exatamente um ano de encontro comigo, com a frugalidade, em que me sinto a vontade para dizer que venho experimentando um verdadeiro despertar diário, ainda que os dias não sejam dos mais fáceis (e tem dias que passam longe disso na vida de todo mundo né?!).  Não posso dizer especificamente a que se dá, qual a causa,  mas sem dúvida a felicidade de sorver a vida a cada dia (inclusive na dor) é uma arte. E sempre fui fascinada por arte. Resolvi me entregar e viver esse fascínio ao invés de ficar buscando explicação.

  Ouvi muitas vezes perguntas sobre minha mudança física, bem como a manutenção dela (o mais difícil pra quem sempre foi "cheinha") e na maioria das vezes me foi pedida uma receita pronta, prática e indolor. Só que essa não existe. Ainda brinco que o segredo é uma cápsula de  8km pelo menos 3 vezes por semana. Mas não é tão simples, principalmente porque o que é remédio para um pode ser até veneno para o outro.        
Luís Müller-Fotografia
   Embasbacada com o quanto a mudança física chama mais a atenção do que a mudança de postura, só posso dizer o que vem servindo a mim, que é trabalho duro, dedicação e acima de tudo satisfação pelo momento presente. Afinal, ele é um presente...

   O que posso relatar é que tudo começou pela minha determinação em ter um parto normal (sempre ele!), sem cortes nem cirurgia e se possível sem hospital. Eu sabia que não seria fácil e pesquisei, estudei e após me munir do suficiente para estar segura da minha escolha empoderei-me e passei os seis últimos meses da gestação com um rigor de atleta mantendo atividades de caminhada e ioga e uma alimentação tão saudável que nem eu entendia direito como conseguia me manter tão firme naquele propósito. E quanto mais perto do final, mais eu me dedicava. Minha gravidez foi a oportunidade que recebi de Deus e da Natureza (perfeita) para pôr em prática algo nunca antes tentado ou experimentado: a disciplina.
  Dali para cá tem sido sem precedentes o quanto tenho aprendido com ela, a disciplina. Há exatamente um ano, aos seis meses de vida do Miguel, cansei de ficar só lambendo a cria e voltei a me dedicar a mim e à caminhada, mas continuo a lamber a cria.
 

  Esse ano de 2013 (o único em que não comecei criando expectativas, fazendo planos, idealizando coisas) vem sendo desde o seu início um baú donde explodem arco-íris sempre que me aproximo. Vejo o baú como a vida e seu curso e, minha disposição de ver essa beleza infinda se traduz nesse arco-íris. Transbordo em sensações. Eu sequer cheguei perto do baú, do mistério da vida, porque ela é liberta como uma louca desvairada. Você pode até tocá-la na ponta dos dedos, trocar olhares, sentir seu perfume, mas nunca vai conseguir agarrá-la, pois ela é livre, incontrolável...
 
Luís Müller-Fotografia
 
  Não escolhi estar aqui. Não comecei o ano planejando fazer eventos, lançar serviços, ter uma empresa ou um blog,  eu só queria aprender. Eu só quero aprender.
  Hoje a 'Libertinas - Consultoria Íntima' é um universo de experimentações  sugeridas afim de auxiliar na busca ou no aprimoramento do autoconhecimento e da sexualidade, porém, com o diferencial de que isso ocorrerá a partir de si e para si, a partir de uma internalização  tendo como base  na autoestima e tendo a ludicidade como forma de suavizar o tabu em torno da sexo como um todo, bem como a quebra de paradigmas quanto à obrigatoriedade em atender padrões pré-estabelecidos por poucos para poucos, sendo naturalmente por nós aceito, nos impedindo de exercer livremente o prazer que pode brotar de nós.
   
  A Libertinas - Consultoria Íntima chega ao mercado trazendo uma ideia inovadoramente intimista que visa atender a mulher, esteja onde estiver, em seus anseios e fantasias. Em grupo ou individualmente o trabalho prestigia, em especial, mulheres que buscam desenvolver ou aprimorar seu autoconhecimento, sua sexualidade, sensualidade e bem estar. Através de dicas, sugestões e fazendo uso da ludicidade da Caju Verde Lingerie, cosmética e artigos eróticos, propomos que sua reunião de amigas, chá de Lingerie ou qualquer outra ocasião possa ir além do clube da Luluzinha, além de levar no local e hora adequados o produto solicitado com toda a discrição desde e atendimento até a embalagem.

  Essa foi a maneira que vislumbramos para auxiliar homens e mulheres a experimentar no seu dia-a-dia um toque de fantasia, tornando mágicos dias comuns.  

Luís Müller-Fotografia

  Em parceria com o Fotógrafo Conceitual Luís Muller - que apresenta um Portifólio diferenciado, indo muito além do convencional, facilmente destacando-se pela facilidade que tem de alcançar a alma para além do esperado, através dos seus cliques - a 'Libertinas - Descubra o prazer em si' propõe o trabalho de Book Sensual, com o qual desejamos alcançar as todas as almas femininas, despertando não somente as divas de cada mulher, mas as onças, as dançarinas, as faxineiras, enfermeiras, etc.  
   Que a liberdade possa imperar à regra do padrão.
Nossa ideia é alcançar todas as belezas. Todas!


  Como resultado pelo trabalho duro por muitos dedicado vimos construindo o conceito e a visão de futuro a partir dos tijolinhos empregados nessa construção diária. Devagar e sempre!!!

 
Em breve, boas novas!
 
 
Sou só Gratidão!

Arlene Lima
(61) 9648-6572
Facebook: Libertinas - Consultoria Íntima